O pequeno xamã

“O menino é amigo dos peixes eles brincam de cores [e de esconder] rindo no antigo idioma do mundo”
Na imagem que inicia a obra, Paula Juchem representa com fluidez a harmonia entre terra, água e ar. As imagens seguem guiando nosso olhar – ora sobre o menino, ora sobre o que ele vê, como se estivéssemos em sua mente. Geruza Zelnys constrói ainda uma narrativa com um texto poético que faz os leitores se conectarem, assim como o personagem principal, com esse imaginário de conexão com a natureza.

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Desde a capa do livro podemos sentir a grandiosidade da natureza e a conexão que o menino, “O pequeno xamã”, tem com ela. O termo “xamã” pode ser traduzido como “aquele que enxerga no escuro” e é usado em referência a quem pode acessar outras dimensões, se conectar com animais, vegetais, minerais e espíritos ancestrais, trazendo magia e cura. A autora então nos convida partilhar da experiência do menino e o imaginário que povoa sua mente. Com um texto que pode ser lido como vários pequenos poemas ou uma narrativa única, fala sobre delicadeza e força, cotidiano e sobrenatural.

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