A invasão marciana

O bom, o extraordinariamente bom dos marcianos (além da cor e da baba caramelizada), é seu sistema de comunicação. Apenas duas horas depois de aterrissar sobre o planeta, já estavam falando com as pombas, com os pinheiros, os ratinhos e as baratas.
“Não sei como teria sido sem os marcianos.” Agora que o “Primeiro Terráqueo que Conheceu um Marciano” já está velhinho, pode revelar como foi seu encontro, ainda menino, com o primeiro marciano a pisar na Terra. “PTQC1M” conta, nesta divertida história, que, antes da Primeira Invasão Marciana, a gente não sabia nada a respeito dos seres azuis, que empurravam carrinhos de gelo com seus tentáculos. Claro que isso foi bem antes de as viagens interplanetárias entrarem na moda e de os marcianos multilíngues terem nos iniciado no processo de Idiomatização Tentacular, ensinando aos terráqueos o vegetatium, o animalius e o microbium. E, assim, colocando em cena a possibilidade de aprendermos os idiomas dos outros seres vivos e de nos comunicarmos com eles, a narrativa sugere como o Outro – seja um marciano, uma flor ou um molusco – pode transformar nosso olhar com relação ao que é diferente de nós mesmos e ao mundo em geral.
Informações adicionais

Obra:

Edição:

Dimensões: 23x19cm

Conteúdo:

O que nos move

Com uma linguagem divertida e bem-humorada a história toca em temas como empatia, cuidado com o meio ambiente e comunicação. Trata-se de uma fantasia que possibilita a expansão imaginativa das crianças sobre mundos possíveis. O livro proporciona uma crítica sobre a forma como vivemos e nos relacionamos com os outros seres vivos que habitam nosso planeta, provocando reflexões a respeito da forma como poderíamos viver enquanto humanidade. As ilustrações, com imagens que se articulam à narrativa em primeira pessoa e a uma linguagem coloquial, dão ainda mais dinamismo à leitura deste livro que encanta o leitor de todas as idades.

Quem escreveu?

Catalina González Vilar

Catalina Gonzaléz Vilar nasceu na Espanha, em 1976, terceira de cinco irmãos, e foi desde criança uma leitora desordenada, mas voraz. Estudou História e Antropologia Social com a esperança de compreender melhor o mundo e as pessoas, o que a motivou ainda mais a dedicar-se à escrita. Depois de atuar em várias esferas do meio editorial, teve a oportunidade de se concentrar na escrita, o que já lhe rendeu muitos frutos, como diversos prêmios espanhóis de literatura. Catalina escreve romances, livros ilustrados, informativos, teatro e roteiros de quadrinhos e de RPG.

Quem ilustrou?

Miguel Pang Ly

Miguel Pang Ly é um ilustrador espanhol, filho de uma mãe cambojana e de um pai chinês. A ilustração e seu processo criativo fazem parte da sua vida, em que cada um deles se mistura e se retroalimenta. Adora contar histórias com fotos, fazer livros e brincar com cores. Além de ser apaixonado por ensinar ilustração, criatividade e desenho. Já foi professor convidado em diversos festivais e eventos, além de ter recebido diversos prêmios internacionais por seu trabalho como ilustrador.

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