Cada bicho com seu capricho

“PAPO NO BREJO— COAXA… COAXA… COAXA…— MANO VELHO, SUA MÁQUINA‘TÁ PRECISANDO DE GRAXA.— ‘CÊ ACHA?— COAXO.”
Altamente recomendável FNLIJ. Um cão que diz “miau”, uma aranha tecelã do tempo, um cavalo-marinho em dúvida, um ornitorrinco bem ornitorrinco… Os poemas deste livro trazem animais muito especiais, além de associações repletas de poesia como em: “a borboleta é uma lagarta de asa-delta” ou “– Vocês não entendem? Ai, que estupidez! Sou cão poliglota, sei falar gatês!”. Escritos em maiúsculas, os poemas parecem pedir a leitura em voz alta, divertindo a mente e os ouvidos dos pequenos leitores.

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Cada bicho com seu capricho.
A aranha, com arte e manha, vai tecendo sua teia.
Já a preguiça, sem pressa, dorme e nunca se chateia.
O sapo salta no brejo enquanto o galo estufa o peito e solta seu cacarejo.
E o pinguim, com seu ar trágico, não tira a roupa de mágico.
Uns gritam, fazem alvoroço, outros, nem um cochicho.
Cada bicho com seu capricho.
Esses são alguns dos bichos que habitam o livro de poemas de Carlos Machado, cujas rimas bem construídas aguçam, no pequeno leitor, a atenção e o gosto pelas palavras, criando imagens surpreendentes junto das ilustrações de Geraldo Valério, grandes e geométricas, que parecem saltar da página, em uma verdadeira explosão.

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