O coração do Baobá

“”Mesmo assim, vagarosamente, a casca do tronco começou a se abrir. E o Senhor Lebre foi se surpreendendo cada vez mais com o que via. Eram colares de pérolas e pedras coloridas magníficas, joias de ouro preciosíssimas, tecidos de beleza incomum feitos no tear, as mais finas sandálias cheias de graça.””
Durante muito tempo, a diversidade dos povos não eurocêntricos foi pouco disseminada no mercado editorial, reféns das histórias que o Ocidente queria contar. Histórias e referenciais positivos vindos do continente africano são importantes para a formação da identidade brasileira, profundamente marcada pela escravização de pessoas vindas de África. Esta fábula circula há muitas gerações entre povos do noroeste africano graças aos contadores de histórias, e é um exemplo da multiplicidade e riqueza de formas de narrar africanas.

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Um baobá abre lentamente a casca de seu tronco, revelando os tesouros escondidos de seu coração. O que levou a árvore a mostrar seus segredos para o Senhor Lebre? A Hiena, por tentar o mesmo feito, ri sem graça de sua desgraça.
Essa fábula do noroeste do continente africano que narra sobre a confiança, circula há muito tempo entre as sociedades africanas onde a planta Adansonia é conhecida como baobá. O contador de histórias, que passeia pelas páginas do livro, lhe guiará até o coração dessa grande árvore.

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