Roupas no varal

À medida que lavava uma peça, ela descrevia seu dono. Dona Florência, de um jeito divertido, falava sobre os materiais ou equipamentos que aquela pessoa utilizava no seu trabalho e as funções que exercia nele. Depois, pedia para que as crianças adivinhassem que profissão poderia ser aquela, incentivando-as para que a interpretassem ali, no improviso. E então saíam belos relatos e brincadeiras sobre as mais diversas profissões.
Enquanto lavava roupas, Dona Florência, uma dedicada lavadeira, contava histórias que encantavam as crianças de sua comunidade. Suas histórias sobre diversos trabalhadores se transformavam em brincadeiras mágicas, revelando a importância de todas as profissões e como cada uma delas ajuda a construir um mundo melhor para todos.
Informações adicionais

Obra:

Edição:

Dimensões: 22x20cm

Conteúdo:

O que nos move

A obra celebra as profissões por meio das histórias de uma pragmática lavadeira, com as quais as crianças aprendem sobre a importância de cada profissão e como todas contribuem para o bem-estar da sociedade. Promovendo a descoberta lúdica do mundo do trabalho, o livro valoriza a vida na periferia sem estigmatização, destacando o valor de cada trabalhador e ensinando valores de cooperação e respeito.

Quem escreveu?

Thiago de Novaes Pankará e Ana Selia Novaes Pankará

Oi, sou a Ana Selia, mãe do Thiago. Juntos já publicamos vários livros infantis e juvenis sobre temas indígenas e sertanejos. Nosso povo, o Pankará, é de Carnaubeira da Penha, no estado de Pernambuco. Considero a educação algo revolucionário. Além de escritora, também sou professora. Gosto de usar metodologias ativas, criativas, sempre com muito afeto e amor. Atualmente sou professora do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, mas já dei aulas para crianças e adolescentes. E, por causa dos meus alunos, a arte sempre esteve presente em minha vida, pois ela nos faz refletir sobre nós mesmos e o mundo. Oi, sou o Thiago, filho da Ana Selia. Sou um jovem apaixonado por muitas coisas, entre elas minha família e minha cultura. Mas, no meio disso, sou também estudante de Medicina — na Universidade Federal da Fronteira Sul, em Passo Fundo, no estado do Rio Grande do Sul — e um escritor apaixonado pela pesquisa científica, pela caatinga, pela saúde indígena e pela literatura. Como, desde a infância, gosto de desenhar, colorir e escrever, minha vocação de vida acabou se movendo, principalmente, entre estas coisas: promover saúde (pela Medicina) e literatura (pelos meus livros) às pessoas.

Quem ilustrou?

Bárbara Quintino

Bárbara Quintino é mineira, ilustradora e adoro um bom pão de queijo. Desde bem pequena, me descobri no universo das cores e das texturas, era lápis de cor, papel e giz de cera espalhados pela casa inteira. Quando cresci, me aventurei por diversos caminhos, mas foi fazendo faculdade de Arquitetura e Urbanismo que mergulhei de vez no mundo dos desenhos. Atualmente trabalho em projetos de comunicação visual, animação e principalmente de livros infantis e histórias que, em alguma medida, se entrelaçam com a minha, assim como a de diversas pessoas negras. São camadas de cores, sentimentos e texturas fortes com que me expresso, sempre com muito afeto, através das ilustrações.

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