Vamos passear na floresta

“Vamos passear na floresta enquanto a dona onça não vem. Está pronta, dona onça?”
A brincadeira popular “Vamos passear no bosque” ganha uma versão bem brasileira neste livro bilíngue maraguá – português. Valorizando nossa biodiversidade, em vez de bosques e lobos, encontramos nessa história as belezas da floresta amazônica e a poderosa onça. Saiba mais sobre a diversidade das línguas indígenas faladas no Brasil, e acesse o QR code para ouvir a narrativa tanto em língua indígena maraguá quanto em língua portuguesa. Vamos passear na floresta, enquanto a dona onça não vem?
Informações adicionais

Obra:

Edição:

Dimensões: 19x15cm

Conteúdo:

O que nos move

Apesar de haver mais de 160 línguas indígenas faladas no Brasil, a população geral pouco ou nada sabe sobre essas línguas e suas influências no português brasileiro. A obra de Lia Minápoty, além de adaptar para um contexto mais brasileiro essa divertida brincadeira amplamente conhecida pelo país, ainda traz a versão em maraguá, uma língua indígena que quase foi extinta. Reconhecer a cultura dos povos originários e as línguas indígenas do país são um importante instrumento para construção de uma sociedade brasileira mais justa e inclusiva.

Quem escreveu?

Lia Minápoty

Lia Minápoty Aripunãguá nasceu em 1989, na antiga aldeia Novo Horizonte Yãbetue’y, no “cinturão” cultural do povo maraguá. Pertence ao clã çukuyêguá (por nascimento) e ao clã aripunãguá (por casamento). É autora de mais cinco livros, entre infantis e juvenis. Realiza palestras com seu marido, também escritor, Yaguarê Yamã, em que conta histórias de raízes amazônicas, além de atuar junto às lideranças maraguás. Além de escrever, trabalha como dona de casa, função que exerce com orgulho, já que assim como os demais trabalhos, o trabalho doméstico é tão importante, digno e essencial para a vida.

Quem ilustrou?

Taisa Borges

Taisa Borges é artista e ilustradora nascida em São Paulo. Estudou pintura na Belas Artes e estilismo de moda no Studio Berçot, na França. Voltando ao Brasil, após trabalhar com moda se encontrou na literatura infantil. Publicou sete livros autorais e uma história em quadrinhos, além de ter ilustrado obras de diversos autores. Recebeu o prêmio “O melhor livro de imagem”, em 2006, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Foi indicada três vezes ao Prêmio Jabuti e finalista do prêmio HQMix. Seu trabalho fez parte da exposição “Brazil: Countless Threads Countless Tales” com curadoria da FNLIJ na feira internacional do livro infantil de Bolonha, que viajou por diversos países da Europa, onde representou o Brasil.

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